Com o passar do tempo tem vindo a ficar claro o aumento da esperança média de vida. No entanto, outras alterações significativas, relativamente ao peso que determinada faixa etária tem na sociedade, se têm vindo a demonstrar.

Apercebemo-nos que, desde 1940, até aos dias de hoje, e as estimativas prevêem uma continuidade nas alterações até 2060, no Brasil, e na europa – atendendo que, por exemplo, em Itália o panorama é bastante idêntico -, o volume populacional por faixa etária tem vindo a alterar-se. Em 1940 a maior faixa de população encontrava-se nas idades jovens, em torno dos 0 aos 15 anos, em 2018 rondava a faixa dos 15 aos 35, a projecção para 2060 é de que a maior faixa populacional se concentre em pessoas com idades compreendidas entre os 60 e os 75 anos, portanto, com menos jovens e mais idosos.

O que estes resultados denunciam também é que o género feminino é o mais predominante diante da população idosa; acredita-se que seja por conta das mulheres apostarem mais em estratégias preventivas de saúde.

No entanto, e de uma forma geral, a tendência do ser humano é de ir diminuindo os seus níveis de actividade física ao longo da vida, concentrando os índices de maior actividade nos primeiros anos de vida e diminuindo esta tendência com o passar do tempo e avançar da idade. Consequentemente, é nas camadas mais adultas que se verificam taxas de sedentarismo mais elevadas.

Em contrapartida, é justamente nesta fase que impera a necessidade de salvaguardar uma maior robustez física, pois é verificável uma redução significativa da massa óssea e massa muscular – quer da sua área, quer do número de fibras -, assim como redução na capacidade funcional da massa muscular.

A inactividade física avoluma esta problemática, reduz a massa magra, e, consequentemente, a capacidade física funcional, deixando o sistema imunitário mais débil e propenso a doenças agudas.

Tenha o prazer de poder escolher como deseja viver.

Pratique musculação, mantenha-se forte e viva feliz!

Por Juliana Anjo – Treinadora