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Exercício e Saúde
Exercício Físico é uma questão de saúde – pública!

Vale começar por lembrar, afinal, o que é saúde?

A Organização Mundial da Saúde define, claramente, saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e jamais apenas ausência de doença.

Posto isso, e de forma complementar, a literatura em medicina do desporto mostra, de maneira inequívoca, que a prática regular e moderada de exercício está associada a uma redução significativa de doenças crónicas.

Para a Organização Mundial da Saúde, a prática regular e moderada de exercício é a primeira medida preventiva a adoptar no combate às doenças crónicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, cancro, doenças neurodegenerativas - como o Alzheimer - e doenças metabólicas – como a diabetes tipo2.

Constata-se ainda que praticantes regulares de exercício vivem mais, têm melhor cognição, menos mortalidade cardiovascular e mais qualidade de vida. Paralelamente estão os inegáveis benefícios do exercício físico na saúde mental.

Para a maioria das pessoas o exercício é um “antidepressivo natural”, uma vez que, basta uma sessão para melhorar o foco, o humor e a disposição. O exercício liberta endorfinas, serotonina e dopamina; melhora o sono - profundo e restaurador; aumenta o fluxo cerebral - melhora a memória; estimula o hipocampo - área-chave para a aprendizagem. Concluindo, o exercício físico representa neuroplasticidade, que significa menos inflamação e mais resiliência.

Ainda assim, os portugueses passam, em média, sete horas e meia por dia online. Estava a par desta (triste) realidade? Os dados informam que no topo das distracções se encontram as aplicações do TikTok, Youtube e Instagram, e que um em cada três indivíduos procura conselhos junto dos influencers destas redes.

É facto que a vida sedentária está a gerar iliteracia motora e que o isolamento digital está a comprometer o desenvolvimento emocional e social.

Urge promover o movimento – enquanto se promove também a convivência – pois é das poucas formas eficazes de contrariar esta tendência. Aptidão física elevada está correlacionada a maior sobrevivência, assim como mais exercício está associado a mais longevidade.

E você, que decisões toma diariamente que impactam a forma como vive agora e viverá no futuro?

Faça as melhores escolhas com vista a viver o tudo de bom que merece!

Por Juliana Anjo – Treinadora