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Exercício e Saúde
MASSA MUSCULAR E LONGEVIDADE

Felizmente, vai havendo hoje suporte documental que nos permite ter clareza da relação entre os conceitos de massa muscular, força, autonomia, qualidade de vida e longevidade saudável.

Já sabemos que o envelhecimento biológico do músculo-esquelético é exacerbado pelo aumento da inactividade muscular e não pela idade cronológica; em consequência, assumimos que a perda de massa muscular é provavelmente a marca registada mais evidente do envelhecimento do músculo esquelético.

A título de curiosidade damos a conhecer os dados relativos à diminuição da massa muscular com o avanço da idade. Estes apontam para que, a partir dos 40anos de vida, a massa muscular diminui cerca de 0,5% a cada ano, de forma mais específica, é de 0,47% ao ano nos homens e 0,37% ao ano nas mulheres, aumentando com o passar do tempo, sendo mais acentuada ainda a partir dos 75 anos. Tal redução não aparece sozinha, ela vem acompanhada da perda gradativa de força muscular. Aos 75 anos, a força é perdida a uma taxa de 3-4% ao ano nos homens e 2,5-3% ao ano nas mulheres.

Perante a situação é entendível a previsão de que um terço das pessoas mais velhas vai apresentar um episódio de queda por ano, e a estatística de que um quarto dos idosos acamados jamais volta a andar.

A degeneração do sistema músculo-esquelético, no processo de envelhecimento, é notório, por isso, impera encontrar a solução para recuperar ou manter esse sistema dentro de um padrão esperado para cada idade, aplicando o exercício pensado no contexto da necessidade do individuo.

Em suma, considerar o treino resistido como forte coadjuvante no processo de envelhecimento, não só mas também, por via da melhora da tonicidade muscular, aumento da robustez física, promoção da autonomia e independência no indivíduo, resultará em maior conforto e qualidade de vida para este período.

Jamais podemos decidir não envelhecer, mas podemos escolher como o queremos fazer! Escolha exercitar-se e viverá melhor!

Por Juliana Anjo – Treinadora