Com a prática do alongamento podemos observar dois efeitos resultantes, agudos e crónicos.

Os efeitos agudos são conhecidos imediatamente após o alongamento (ex: alteração na viscosidade), enquanto os efeitos crónicos são conhecidos após semanas de exercícios regulares (ex: alteração na tolerância à dor).

Definitivamente, não há um tempo ideal, ou número de repetições, de alongamento para todas as pessoas, nem mesmo para todos os músculos, mas sim um “tempo médio” que se possa interessar em alcançar, pensando em mais saúde e bem-estar, pois, o período de tempo mantido nos exercícios de alongamento é somente uma estimativa de efeito.

Sabemos que, quanto maior o tempo de alongamento numa intensidade que cause desconforto moderado ou até uma dor levíssima, aumenta a possibilidade de desenvolver a flexibilidade. Porém, com pouco tempo em alongamento, 15 segundos, já se pode perceber um efeito na redução da rigidez muscular.

Complementarmente, a literatura refere que práticas de massagem e liberação miofascial prolongadas também beneficiam a flexibilidade, no entanto, quando aplicadas no momento do aquecimento devem ser de intensidade vigorosa-breve, a fim de evitar estimular o sistema parassimpático e afetar o rendimento no treino.

Em suma, o alongamento pode tanto servir para relaxar quanto para estimular, dependendo do tipo, da intensidade, do tempo e do ritmo de execução dos exercícios.

Use esta ferramenta de maneira inteligente, a favor dos seus objetivos, ou procure a ajuda de um profissional qualificado para optimizar os seus resultados com o programa de treino.

Por Juliana Anjo – Treinadora