O tema do texto deste mês é contíguo ao mês anterior, uma vez que, são tantas as discussões que o abraçam quanto as especulações que o circundam.

Podemos simplificar, sem menosprezar todas as suas especificidades, se olharmos o indivíduo como um todo e de modo geral, neste caso a mulher, e nos atentarmos às suas particularidades, que vão alternando mediante a fase da vida em que se encontra; e é a partir daí que toda a intervenção se desenvolve, com o treino não deverá ser diferente.

Fazendo a ponte, e rematando, o tema do mês passado, concluímos que, não existe diminuição da força física para a mulher no período menstrual. A este respeito, o que sabemos, e verificamos acontecer, é que, em consequência ao que organicamente acontece no corpo da mulher, esta pode ficar, quer física, quer emocionalmente, menos disponível para a prática de exercício físicos, e menos tolerante à dor.

Ainda, verificamos também ser frequente escapadelas mais regulares ao programa de alimentação saudável e menor qualidade no sono, o que, cumulativamente, pode resultar em maior ganho de peso neste período e, para quem for significativo, diminuição da estética corporal.

Neste sentido, importa que a mulher se exercite, de maneira regular e consistente, em todas as fases do seu ciclo, aproveitando o potencial das fases de maior disponibilidade, quer física, quer emocional, para que nas fases mais desafiantes possa ver prevalecer, em prol da sua saúde e bem-estar, a disciplina e sentido de compromisso para com a sua rotina de exercícios!

Por Juliana Anjo – Treinadora